29 de Novembro de 2008

 

Hoje a nossa filarmónica, irá actuar no cortejo que antecede aos crismas na freguesia de Guadalupe. Pelas 18.30 locais, a nossa filarmónica irá acompanhar o bispo da Diocese de Angra para posteriormente celebrar os crismas, o cortejo terá o seguinte percurso:

 

Casa do Povo de Guadalupe - Largo de Guadalupe - Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe

 


 

 

 

publicado por fupg às 16:32

Instrumento musical de sopro. Compreende um tubo, geralmente de madeira, que tem a extremidade em forma de campânula e um bocal cônico com uma única palheta. Tem quatro registros: grave, médio, agudo e superagudo. Os sons são produzidos quando se sopra através da palheta, enquanto os dedos do músico abrem e fecham os orifícios ao longo do tubo.

Considerações Históricas

O predecessor do clarinete foi a charamela que se pode considerar como o primeiro instrumento musical de palheta única. Apareceu em finais de 1600 e era muito pouco versátil e funcional uma vez que a tua tessitura não chegava sequer às 2 oitavas.

Johan Christoph Denner (Nuremberga) e o seu filho Jacob são apontados como os “inventores” da chamada “chave de registo” que permitiu à charamela aumentar significativamente o seu registo tímbrico. Contudo, curiosamente na charamela ( e actual clarinete) a mudança de registo faz-se ao intervalo de 12ª ao passo que nos restantes instrumentos de palheta tal transposição ocorre à 8ª. Dessa forma, por exemplo, com todos os orifícios tapados e sem a “chave de registo” accionada o clarinete emite a nota Mi, ao passo que com a chave activa não emite a oitava superior dessa nota mas sim a nota Si num intervalo de 12ª.

Devido a esta inovação introduzida por J. C. Denner, este último é considerado como o inventor do clarinete.

O clarinete é ainda distinto e único em termos da configuração do seu corpo. Enquanto os outros instrumentos de sopro apresentam uma configuração cónica (até mesmo a flauta), alargando à medida que se avança de uma extremidade para a outra, o corpo do clarinete é cilíndrico, o que justifica a excepcional mudança de registo já referida e uma unicidade em termos das suas particularidades tímbricas.

Em finais de 1700 o clarinete sofreu diversas fases evolutivas com a introdução de novas chaves e alterações ao nível do diâmetro e posições dos orifícios, por exemplo. Iwan Muller (Alemanha) desenvolveu nesta fase o clarinete de 13 chaves cuja popularidade se manteve até finais do séc. XIX.

Entre 1839 e 1843, Klosé e Buffet adaptaram ao clarinete o sistema Bohem (da flauta) de colocação dos dedos. Apesar deste ser o sistema habitualmente utilizado hoje em dia, subsistem ainda outros sistemas, como é o caso dos sistema “Albert” e “Oehler” (usados sobretudo na Alemanha).

O “basset horn” é um tipo de clarinete habitualmente afinado em Fá.
 

 

in Bandas Filarmónicas

publicado por fupg às 10:10

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