19 de Março de 2011

António Borges do Canto Moniz, no seu livro Ilha Graciosa, Descripção Historica e Topographica, é uma obra de referência para o conhecimento histórico da ilha Graciosa.

Inicia o seu livro, situando a ilha Graciosa no espaço ao dizer que "A ilha Graciosa; assim chamada pelo plano aprasivel do seu terreno; (...) faz parte do grupo central do archipelago dos Açores, contando com 17 kilometros de extensão e 10 de largura. Tem adjacentes o ilheu da Praia ao nordeste, o dos Homisiados a leste e o das Gaivotas ao sul. (...) No littoral é baixa para o lado do norte, em quanto que para a parte do sul apresenta oa observador algumas rochas escarpadas".

Continua descrevendo os encantos da ilha e refere-se à Graciosa como "É uma das mais formosas do archipelago açoriano, semelhando um altar coberto de flores levantado à primavera". E apela à atenção do leitor ou do visitante de que "Se a observam attentamente do mar, apresenta um delicioso quadro, que arrebata o espirito, impressionando o homem mais indifferente às bellezas que a natureza offerece à nossa contemplação. Subindo qulaquer de seus montes para todos os lados a vista se deleita nas mais formosas e deslumbrantes prespectivas, parecendo mesmo que se está no meio d'um viçoso jardim, onde desabrocham as flores embalsamadas d'uma explendida primavera. E ainda para cumulo de surpreza, é a parte situada ao norte a que mais notavel se torna em belleza natural, conhecendo-se que a mão dadivosa da Providencia se empenhou em distribuir para este lado da ilha maior numero de encantos e marvailhas."

Este é o primeiro texto sobre a história da ilha Graciosa, tendo por base e citações do livro de António Borges do Conto Moniz. Um pequeno contributo para o conhecimento da ilha e mais uma forma de susucitar curiosidade para aqueles não tiveram ainda o prazer de conhecer a ilha e as suas gentes.

 

Presidente da Direcção da Filarmónica União Progresso de Guadalupe

José Manuel da Silva Gregório

 

publicado por fupg às 17:25

12 de Março de 2011

 

Dia 11 de Março de 2011, na Sede da FUPG, realizou-se uma Assembleia Geral Extraordinária para apresentação do relatório de contas de gerência relativo ao ano de 2010.

O relatório foi aprovado, ficando patente a boa gestão desta Direcção, atendendo aos poucos recursos financeiros da FUPG. Uma filarmónica que depende das tocatas, dos subsídios e da generosidade dos elementos da Direcção, que muito contribuem para as despesas da FUPG. Exemplo disso é o transporte dos alunos da Escola de Música e de músicos para os ensaios, assim como para os locais onde se realizam as tocatas nas festas da Graciosa.

Uma das necessidades é uma carrinha de passageiros, mas, devido aos custos, não nos é possível adquirir por meios próprios.

A Direcção da FUPG vai continuar a apostar na imagem da Filarmónica, com a aquisição de novos instrumentos, fardamento, chapéus femininos, estantes, pastas e bandeiras, que vão contribuir para a imagem e dignidade dos músicos, nas suas apresentações públicas.

Aos músicos a Direcção pede empenho, assiduidade, trabalho para que a apresentação nas festas da ilha seja pautada pela boa execução das suas músicas.

Aos guadalupenses a Direcção pede apoio à sua Filarmónica, solidariedade e que a acompanhe nas suas actuações.

 

A DIRECÇÃO

publicado por fupg às 20:48

FUPG - A NOSSA FREGUESIA - 3ª PARTE

 

 

Vitória, um povoado que ocupa o extremo noroeste da ilha, anichado entre os cones vulcânicos do Pico das Bichas e do Pico da Brasileira. A sua ermida, dedicada a Nossa Senhora da Vitória, foi construída por volta de 1623 em comemoração de uma vitória dos graciosences após um desembarque de piratasque ocorreu a 19 de Maio de 1623 no desembarcadouro de Afonso Porto (hoje Porto Afonso).

 

 

O lugar teve até recentemente duas escolas primárias, ambas oferta de locais que fizeram fortuna no Brasil de finais do século XIX. Para além da ermida da Vitória, o curato da Vitória, instituído em 1886 dispõe da igreja de Santo António da Vitória, construída entre 1904 e 1907 com a contribuição da comunidade emigrada no Brasil e na América do Norte. Existem dois impérios, o da Beira-Mar (1918) e o de Santo António (1914). Junto à igreja está um antigo dragoeiro, provavelmente uma das árvores mais antigas da ilha. O lugar de Terra do Conde, celebrizado pelo vinho homónimo, integra o povoado da Vitória.

 

Publicado por Direcção da FUPG (Continua)

publicado por fupg às 20:46

16 de Fevereiro de 2011

FUPG - A NOSSA FREGUESIA - 2ª Parte (1)

 

Igreja de Nª Sra. de Guadalupe

Freguesia de Guadalupe

 

O centro da freguesia é o local onde se situa a igreja paroquial, localizada no coração da planície das Courelas, a zona de terrenos mais férteis da ilha e uma das mais abrigadas e aprazíveis, com ligação directa à vila de Vila de Santa Cruz, que dista apenas 4 km.

Fazem parte deste núcleo urbano os lugares:

  • Pontal; Barro Branco (este último com escola própria até 2003) e Feteira. Situados ao longo do eixo viário que liga o Guadalupe à freguesia Luz.
  • Caminho da Igreja, ao longo do eixo viário que liga a Santa Cruz (local da futura sede da FUPG) e no sentido oposto liga às Almas e ao Caminho das Courelas.

 

Publicado por Direcção da FUPG (CONTINUA)

publicado por fupg às 23:48

 

 

 

 

 

 

 

 

ENSAIO DA FUPG - 18-02-2011

 

Ensaio da FUPG na próxima Sexta-feira. Todos os executantes devem comparecer.

 

 

A DIRECÇÃO

publicado por fupg às 23:40

02 de Fevereiro de 2011

UM CASTELO ILUMINADO 2

 

 

 

Ainda nos príncipios do século vinte se cultivava muito trigo na Graciosa e os campos assim cultivados, em Julho, davam uma pincelada dourada à paisagem a contrastar com o verde das vinhas, mas davam também, mais tarde, a abundância e o desafogo às gentes da Ilha Branca. Era costume, então, ir levar o trigo excedente à Comissão, o depósito regulador de cereais.

Certta vez o Lucas e o José, dois vizinhos que viviam na Canada do Manuel Gaspar, no Guadalupe, levantaram-se de madrugada para irem levar o trigo. Jungiram os bois ao carro, carregaram o trigo e puseram-se a caminho. Iam pela Canada da Missa fora, era ainda de noite. Tinham decidido ir assim cedo para se desembaraçarem depressa, porque mais tarde começava a vir muita gente com trigo e dava muita demora para quem ainda queria aproveitar o dia para fazer outro trabalho.

Lucas ia a pé, conduzindo os bois coma aguilhada na mão, pensando na vida. O José, em cima do carro, tinha tempo para ir olhando a paisagem, embora o escuro não o deixasse ver muito. Por vezes trocavam algumas palavras e logo caíam no silêncio da noite.

A certa altura o José olhou para os lados da Terra do Conde e o que havia de ver: um lindo castelo, todo, todo iluminado. Ficolu maravilhado e durante algum tempo manteve-se a olhar para a visão inesperada. Não teve palavras nem tempo para contar o que via a Lucas que, naquele momento, olhou para trás e deparou-se coma mesma visão. Logo exclamou, com a voz transtornada pela emoção ou pelo medo:

-Vês? Que coisa linda!

Mal acabou de pronunciar estas palavras, tudo desapareceu, tão depressa como tinha aparecido perante os seus olhos.

O Lucas e o José comentavam o acontecimento entre si e afirmavam que era um baile de feiticeiras. Passaram oresto do caminho a olhar para os lados da Terra do Conde, mas não viram mais o castelo que tanta admiração lhes tinha causado.

 

Ângela Furatdo Brum

publicado por fupg às 23:27

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